VOLTAMOS! Novo login aberto!

abril 30, 2011 by

Tivemos problemas com o primeiro loggin aberto divulgado e no retorno a utilização do Blog. Mas enfim, estamos de volta a ativa.

Site: www.wordpress.com
Login: praceirxx
Senha: livrelivre

O primeiro login divulgado, praceirx, foi deletado pelo WordPress pelo fato de ter publicado material protegido por lei de direitos autorais.

Então, cuidado com isso! Não vamos dar o mesmo vacilo duas vezes! Continue lendo »

Kasa Invisível: coletivo ocupa imóvel no centro de Belo Horizonte

setembro 25, 2018 by

Kasa Invisível

Localizada na região central de Belo Horizonte, a Kasa Invisível é uma
ocupação que resiste há cinco anos como um espaço anticapitalista,
autônomo e horizontal. O imóvel foi construído em 1938 e estava
abandonado há 20 anos quando um coletivo começou a ocupá-lo em 2013.

 
Atualmente, a Kasa é um ponto de resistência na capital mineira com
portas abertas para oficinas, palestras, apresentações artísticas,
exibição de filmes, feiras, dentre diversas outras atividades gratuitas.
Além disso, o espaço também conta com a Biblioteca Invisível e a Loja
Grátis, onde qualquer pessoa pode pegar e doar roupas, sapatos, bolsas e
etc.

Apesar das diversas atividades organizadas no ambiente, a Kasa Invisível não se trata de apenas um espaço cultural. Atualmente, a ocupação também serve de moradia para duas famílias, que contam com adultos e crianças. Além disso, os integrantes do coletivo responsável por sua gestão também se revezam em estadias curtas com o objetivo de atuar na manutenção, organização e cuidado do espaço.

No início de 2018, a família que abandonou o imóvel foi até a Kasa Invisível, acionou a polícia e realizou um boletim de ocorrência sobre a ocupação do espaço. O coletivo ainda não possui um processo em andamento, mas está mobilizando outras organizações e espaços que se solidarizam com a proposta do local para unir forças e resistir contra uma possível ordem de despejo.

*O coletivo*

A Kasa Invisível é gerida por um coletivo que segue os princípios de anticapitalismo, anti-estado, autonomia, autogestão, apartidarismo com tendências anti-partidárias, horizontalidade, ação direta e pluralismo. Os integrantes são estudantes, professores, artistas e trabalhadores de outras áreas. Por meio da cooperação mútua, o coletivo se divide em Grupos de Trabalho (GT) – referente a atividades permanentes, como comunicação, financeiro, jurídico e infraestrutura – e Grupos de Projeto (GP) – que está relacionado às ações temporárias, como organização de debates, feiras, oficinas e festas. Alguns dos grupos são abertos a pessoas que se interessam pelas atividades, como é caso do GT Cine Invisível, outros são fechados para integrantes do coletivo por motivos de segurança.

Todas as atividades realizadas na Kasa Invisível são de entrada gratuita. Por isso, a arrecadação de recursos é feita por meio de doações, parceria com cooperativas da cidade e vendas nas festas que acontecem no espaço.

 

Kasa Invisível (2)

 

*A ocupação*

Iniciada em 2013, a ocupação da Kasa Invisível tem forte referência aos squatts, às okupas e aos centros sociais anarquistas da Europa e das Américas. Tratam-se de casas e prédios urbanos posicionados em pontos estratégicos ocupados por grupos que os transformam em moradias, centros sociais e culturais de resistência. O princípio utilizado é o de ação direta – os grupos não dependem da atuação de políticos, leis ou qualquer instituição de poder para iniciar o uso coletivo de um espaço que estava abandonado por conta de desvalorização ou especulação imobiliária. A partir disso, atribui-se função social e sentido a um espaço que estava esquecido e negligenciado, tornando-o útil para a comunidade.

O próprio nome da ocupação já explica a sua estratégia inicial: a invisibilidade. O coletivo responsável por gerir o espaço não possui até hoje o suporte de partidos, empresas, editais ou qualquer financiamento público e privado. Por isso, preferiu ocupá-lo silenciosamente por anos, realizando reformas em sua estrutura e as organizações necessárias para possibilitá-lo de receber suas atividades atuais. A proposta da invisibilidade ocorreu principalmente porque no ano da ocupação diversos movimentos sociais, principalmente os anarquistas, autônomos e libertários estavam sendo duramente reprimidos pelos aparatos estatais. Assim, o mais estratégico no momento era manter a ocupação o mais longe possível dos olhos de quem poderia reprimi-lo e não torná-lo possível antes mesmo de ser possível habitá-lo.

Porém, ao longo do processo, o coletivo percebeu que a invisibilidade da Kasa poderia prejudicá-la em meio a um possível processo de reintegração de posse. Por conta disso, quando o espaço já estava minimamente estruturado e pronto para receber atividades, a Kasa foi aberta e divulgada para a comunidade. Desde 2016, quando a proposta do espaço passou a ser o da visibilidade, a ocupação vem acumulando apoio externo e vários eventos em seu histórico. Atualmente, o coletivo conta com o apoio da comunidade, vizinhança e outros movimentos sociais, além de suporte jurídico.

*Situação jurídica*

De modo geral, toda ocupação considerada ilegal está em constante ameaça por parte do Estado, dos antigos proprietários e da própria justiça. Por isso, apesar do espaço já poder ser considerado posse legítima do coletivo gestor por meio do direito de usucapião, a Kasa Invisível sempre esteve em risco de uma possível ordem de despejo.

Recentemente, o espaço recebeu o alerta extrajudicial de pessoas que se dizem proprietárias do imóvel. Apesar de ainda não ter recebido nenhuma notificação legal, o coletivo, já assessorado juridicamente, mobiliza e conta com seus apoiadores para um possível chamado de urgência para resistir ao despejo.

A Kasa Invisível está localizada na Avenida Bias Fortes, número 1034, centro de Belo Horizonte – MG.

Mais informações sobre a ocupação podem ser acessadas através da página no We (we.riseup.net/casainvisivel), Facebook (fb.com/kasainvisivel) e Instagram (instagram.com/kasainvisivel). Para entrar em contato, envie email para kasainvisivel@riseup.net.

 

Logo Kasa

Praia de Nudismo

janeiro 11, 2014 by

Praia de Nudismo

Ninguém nasce com roupa
Todos nascemos pelados
Assim como ninguém nasce mau
Se torna mau quando ensinado

Ver um corpo despido
Altera tanto o seu estado?
Te faz perder os sentidos?
Trocar o certo pelo errado?

Ondé que tá o pecado?
Caralho, peito, vagina
Tudo isso é tão natural
E a natureza não é divina?

Algumas pessoas falando sobre as Assembleias Populares de BH…

junho 26, 2013 by

Eis abaixo, a opinião de algumas pessoas sobre as Assembleias Populares de BH.

As assembléias são um espaço de discussão horizontal e aberto a todas as pessoas. Ocupando um espaço da cidade para repensa-la.

Vendavais e pocilgas (.3-II)

junho 19, 2013 by

r e e n t r â n c i a s    n o    c o r a ç ã o   d a

t o r m e n t a

Existem infinitos modos de se argumentar as convulsões humanas, seus sacolejos, aqueles momentos de descarga em que nada se perde e qualquer ato pode atingir seu limiar mais sereno ou explosivo. Não só a “fome por bugigangas”, mas também os estágios mais frágeis da fome, da falta, do desespero. Não só a guerra, mas também estados de paz dissimulada, que colocam as guerras sob o véu dos acordos. Porém, convenhamos, esses argumentos vêm necessariamente de um pôr-se- à-distância e posicionar-se sobre os acontecimentos. O que normalmente se pode esperar de quem narra sobre as emergências das revoltas é que esse alguém está caindo em especulações, justamente por se querer distante da tormenta. É incapaz de explicá-la por não estar no seu coração,  o lugar onde estão suas próprias explicações. Suas motivações não podem ser universais, pulsam como tudo que é orgânico, tudo que respira compondo essa musicalidade espontânea e compassada de paixões.

É momento despertar.

…estas ruas

                                                     transbordam

em corpos

                                             indignados…

+ infos: atingidoscopa2014.wordpress.com

Pé na jaca

abril 15, 2013 by

Reportagem na revista Piauí de abril de 2013, disponível em http://revistapiaui.estadao.com.br/edicao-79/esquina/a-fila-da-jaca

A fila da jaca

Em Belo Horizonte, um cadastro organiza o acesso à coisa pública

por Nuno Manna

São seis da manhã de uma terça-feira de março, e os primeiros visitantes começam a circular pelas aleias do Parque Municipal Américo Renné Giannetti – uma grande área verde em pleno Centro de Belo Horizonte. No prédio administrativo, um funcionário recebe um senhor e o conduz até o depósito onde há equipamentos de jardinagem e quatro grandes barris de plástico verde. Ele pergunta o nome do visitante e confere se está na lista. Em seguida destampa um dos barris, de onde exala um cheiro forte, e tira dali um fruto esverdea-do de casca grossa, do tamanho de um leitão. É tempo de jaca, e é chegada a vez daquele cidadão.

Um a um, outros visitantes se apresentam à administração. Ao encarar o porte da fruta que lhe foi reservada, um jovem, despreparado, se assusta. “Levar isso no ônibus vai ser fogo.” Mas o assistente administrativo Wallace Barbosa vem em seu socorro. Escolhe uma jaca mais modesta e entrega ao rapaz, que sai dali equilibrando a fruta nas duas mãos. Aos 24 anos, o baiano Barbosa é uma peça central na gestão das jacas do Parque Municipal. Não fosse pela sua diligência, a fila não andaria.

Barbosa faz funcionar o procedimento criado pela administração do parque para regular a cobiça irrefreável dos visitantes pelos frutos de suas dez jaqueiras. A fim de garantir o acesso democrático ao patrimônio público, foi instituído há mais de vinte anos um cadastro de pretendentes. Quem quisesse jaca que se inscrevesse e aguardasse a vez de colocar as mãos na graúda. No dia da sorte grande, o telefo-ne traria a boa-nova: uma jaca madura aguardava o felizardo na administração, pronta para ser levada para casa.

Ultimamente, porém, o sistema não vinha funcionando bem. Como a temporada de jacas só vai de janeiro a março e o número de inscritos era grande, as jaqueiras não estavam dando conta de atender à demanda crescente. A espera entre o cadastro e a entrega da fruta podia chegar a anos. No fim de 2011, havia mais de mil sem-jaca registrados no livro de cadastros.

Naquele ano, numa tentativa de colocar ordem na casa, a administração decretou a moratória de inscrições. As jacas das últimas temporadas se destinariam a honrar os pedidos já protocolados. Muitos tinham se inscrito há tanto tempo que não apareceram para buscar o prêmio. “Às vezes a pessoa já tinha morrido, mudado”, disse Barbosa.

Quando chegou a temporada de jacas deste ano, a administração decidiu adotar uma medida extrema. Zerou a lista de espera e estabeleceu um novo método de entrega. Agora, o nome dos interessados é recolhido ao longo da semana. Na segunda-feira, quando o parque fecha para o público, as jacas maduras são colhidas. A terça é o dia que os inscritos têm para buscá-las, por ordem de chegada. O precipitado que aparecer sem ter feito cadastro é convidado a se inscrever na lista da semana seguinte, para não prejudicar quem já aguardava a vez. O ciclo é retomado a cada semana, enquanto houver frutas no pé.

 

A jaqueira é natural da Índia e foi trazida ao Brasil durante a colonização portuguesa. É uma árvore de até 20 metros de altura que dá frutos de sabor pronunciado e textura viscosa que não deixam ninguém indiferente. Uma jaca caprichada pode chegar a 15 quilos. Temerariamente, ficam suspensas a muitos metros de altura. Em lugares públicos, convém que sejam colhidas antes que se espatifem sobre a cabeça de um desavisado.

No Parque Municipal, os jardineiros que colhem as frutas maduras estão sempre alertas, manejando uma vara de bambu de mais de 6 metros para alcançar as mais altas. Para colher uma jaca, eles cutucam a dita com uma vara a-fiada na ponta (uma chacoalhada no galho ajuda a desprender as mais renitentes). No solo, uma espécie de tapete de lona apara as frutas, que costumam resistir incólumes à queda.

Todo o cuidado não impede que, vez ou outra, um fruto caia espontaneamente (não há registro recente de vítimas no parque). Quando o inevitável acontece, as regras do cadastro deixam de valer. “Se estiver no chão, pode levar”, explicou Barbosa. Mas os guardas municipais que circulam pelo Parque Municipal não têm tolerância com quem tentar furar a fila e cutucar as jaqueiras com seu próprio bambu.A administração teme especialmente os moradores de rua que habitam o parque – um total de 215 pessoas, segundo o úl-timo censo feito pela Guarda. Como o cadastro dispensa comprovante de endereço, Barbosa lembrou que nada impede que eles sigam os requerimentos formais para postular legitimamente uma fruta.

Enquanto caminhava lentamente à sombra das jaqueiras, Barbosa metralhou a explicação dos procedimentos necessários para o cadastro sem tropeçar em nenhuma sílaba, com um sotaque baiano residual atenuado por dez anos vivendo em Minas. O assistente contou que de vinte a trinta jacas foram distribuídas por semana na temporada 2013. “Pela quantidade que ainda resta, vai ter jaca até as primeiras semanas de abril”, sentenciou.

Quando aparece uma jaca muito volumosa, Barbosa pode se oferecer para parti-la ao meio. “Facilita o transporte e assim mais gente leva jaca para casa.” O funcionário disse ainda que, às vezes, a administração dá prioridade a pedidos emergenciais de idosos ou gestantes, mesmo que não seja terça-feira. “Grávida, né? Tem que atender.” A generosidade já lhe rendeu potes de doce de jaca e outros mimos em retribuição.

Quando a procura não está alta, os funcionários do parque aproveitam para se incluir na partilha. Para Barbosa, porém, trabalhar com o nariz nas jacas não é uma tentação. O baiano contou que na casa de sua avó há muito mais que dez jaqueiras, e que ele já comeu sua cota. Mas chamou a atenção para uma virtude pouco lembrada da fruta: laçar o coração de uma mulher. “Na próxima coleta, vou levar para a namorada. Estou só esperando aparecer uma bem madurinha.”

janeiro 17, 2013 by

caminhão

Rezo por você pobre diabo!

dezembro 11, 2012 by

Definitivamente não vivemos em um jardim florido com mil maravilhas. A vida tem espinhos e são muitos. Mas a vida de alguns é muito mais espinhosa. E não digo daqueles que não tem nada, ou muito pouco. Não falo dos carentes e miseráveis em nossas esquinas. Por incrível que pareça eles são mais ricos e livres que outros pobres diabos.

Não deve haver açoite maior para o espírito do que ser um funcionário público comissionado. O cidadão que não se dignou a estudar para um concurso, que pelos caminhos tortos da vida encontrou dificuldades para se firmar em sua profissão e acabou refém de algum político. O cidadão que vive de favor, atrelado a relações espúrias com um político. Eu rezo por eles.

Rezo para que encontrem novos caminhos, para que consigam desatar o nó que os prendeu em um emaranhado de interesses, onde o dele, ter um salário, é apenas uma moeda de troca, pobre e frágil.

Estes sujeitos que na administração municipal de BH passam dos cinco mil, em número indeterminado, – já afirmaram ser 20 mil – apinham secretarias e gabinetes com postura arrogante e prepotente, dignos dos que precisam esconder alguma coisa, ou provar para si mesmo que tem poder.

Ah, o poder! O pobre diabo inventa poderes para si, precisa acreditar que há algum valor no que faz. Pede carimbos, assinaturas, pareceres, protocolos e novos documentos. Não sabe ao certo o que faz, mas sabe que é preciso manter a burocracia como lhe apresentaram. Não teve um curso de preparação para assumir o cargo. O padrinho apenas lhe disse: consegui a vaga para você, começa amanhã.

Segundo as boas línguas os vereadores de BH têm direito a 40 cargos cada um na administração municipal. Mas nem só de baixo clero vive o nosso estado. O filho do prefeito e a irmã do prefeito são funcionários do Estado, contratados pelo governador. Seria isso o tal do nepotismo cruzado?

Escrevo sobre estes pobres diabos porque tive um encontro interessante no último mês. Um sujeito, do segundo escalão da PBH, ocupando cargo de apadrinhamento chegou até mim para conversar sobre o Movimento Fora Lacerda. Depois de muita lenga lenga: vocês tem que ser propositivos, vocês não reconhecem os avanços da PBH… veio a pérola: vocês deveriam mudar o nome do movimento, isto é política personalista e ultrapassada.

Depois de explicar ao sujeito que o nome do movimento foi uma forma de resumir a sentença: contra o governo neo-liberal, administração elitista, que persegue a população pobre, incentiva a verticalização, a especulação imobiliária, prioriza as parcerias público privadas e não dialoga com os movimentos sociais. Expliquei que tudo isso não era exclusividade do Márcio, outros políticos agem assim, mas ele personifica o aprofundamento dessas políticas em nossa cidade. Simples e didático.

Eu rezo para este sujeito! Rezo porque em nosso papo ele demonstrou uma característica clara da administração Lacerda: desconhece os inúmeros problemas da cidade. Definitivamente não tem a mínima ideia do que fazer para melhorar a vida por aqui.

Estes pobres diabos, empregados por apadrinhamento, nunca se envolveram realmente com a vida, com a cidade, lhes cabe apenas batalhar o pão de cada dia. Vamos rezar meus amigos! Contra a ignorância, a incompetência e a falta de ética, só o Pai Eterno pra nos salvar! Aleluia!

Marcio Lacerda por Delio Malheiros

outubro 1, 2012 by

Mestres do Viaduto – Dia 01 de Junho no Centro Cultural da UFMG

maio 24, 2012 by

Mestres do Viaduto

 

abril 30, 2012 by